Navegando por Autor "Caminha, Edmílson"
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Item Elegia nos quarenta anos da morte de Vinicius de Moraes, poeta e cidadão(Associação dos Consultores Legislativos e de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, 2022) Caminha, EdmílsonO título desta Quinta Literária não me ocorreu por acaso. É referência a um belíssimo poema, “Elegia na morte de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, poeta e cidadão”, em que Vinicius chora a perda do pai. Quis chamar a atenção para o fato de que nosso homenageado era sobretudo poeta, um grande poeta brasileiro.Item J. Ozon, da Engraçadinha de Nelson à caricatura de Vargas(Associação dos Consultores Legislativos e de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, 2022) Caminha, EdmílsonBrasileiros ilustres se notabilizaram como editores de renome: Monteiro Lobato, Augusto Frederico Schmidt, José Olympio, Ênio Silveira. Outros são lembrados como grandes caricaturistas: J. Carlos, K. Lixto, Álvarus, Nássara. São poucos, no entanto, os duplamente famosos por exercer, ao mesmo tempo, estes belos ofícios: publicar livros e retratar, com lucidez e bom humor, personalidades da vida pública.Item JK, muito além da política(Associação dos Consultores Legislativos e de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, 2014) Caminha, EdmílsonItem O Jornal das Multidões(Associação dos Consultores Legislativos e de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, 2023) Caminha, EdmílsonDuas emoções, pela grandeza e pela força com que chegam, devem ser das maiores e mais sublimes experiências por que o homem pode passar. Fazer o gol que decide o campeonato aos 45 minutos do segundo tempo, a torcida em peso festejando e gritando o nome do jogador, é uma delas; a outra é reger a Nona Sinfonia de Beethoven à frente de uma grande orquestra, guiar músicos e cantores com o poder de um simples gesto, saber-se responsável pela magia e pela beleza que sobem aos céus como se ao encontro de Deus.Item A lusofonia que une, irmana e engrandece(Associação dos Consultores Legislativos e de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, 2022) Caminha, Edmílson“Minha pátria é a Língua Portuguesa”. Nada me expressa melhor, como ser humano, como cidadão, como professor, como jornalista, como escritor do que a sentença de Bernardo Soares no Livro do Desassossego. Simplesmente, não me consigo imaginar falante de outra língua que não a da carta escrita por Pero Vaz de Caminha, de quem me chegou o sobrenome honroso. Tamanha a paixão pelo idioma que abandonei a Faculdade de Medicina pelo estudo das Letras, pequeno que sou, diferentemente de Miguel Torga e de Guimarães Rosa, para que me coubessem literatura e ciência. Sentia-me destinado aos romances de Eça, de Machado; aos poemas de Pessoa, de Drummond; aos contos de Rebelo da Silva, de Lima Barreto; aos ensaios de Almada Negreiros, de Euclides da Cunha. Hoje, trocaria com prazer os para mim insuportáveis compêndios de farmacologia pelas histórias de José Eduardo Agualusa, de Mia Couto, de Djaimilia Pereira de Almeida, de Paulina Chiziane, de Germano Almeida, pela poesia de Noémia de Sousa, de Viriato da Cruz, de Eneida Nelly, de Odete Semedo. Consciente de que os brasileiros nos irmanamos a outros povos, aos quais coube falar, por circunstâncias históricas, a língua dos argonautas que fizeram do mar “o chão maior de Portugal”, no dizer magnífico do poeta Gerardo Mello Mourão, filho ilustre do Ceará onde nasci.Item Memória dos livros(Associação dos Consultores Legislativos e de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, 2020-01) Caminha, EdmílsonEnsaio baseado em livros que marcaram a trajetória do autor como leitor e conclui que "ficamos maiores e melhores a cada livro que lemos".Item Otto Lara Resende ou Discretinho, mas extraordinário(Associação dos Consultores Legislativos e de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, 2023) Caminha, EdmílsonO título que dei a esta nossa conversa alude parodicamente, como todos já perceberam, a uma conhecida peça de Nelson Rodrigues, Otto Lara Resende ou Bonitinha, mas ordinária, que foi à cena pela primeira vez no Teatro Maison de France, no Rio de Janeiro, em 1962, há 60 anos. Busquei um adjetivo que qualificasse o temperamento, o modo de ser do escritor mineiro, cujo centenário de nascimento se comemora no dia 1° de maio de 2022.