Desigualdades de gênero : impacto econômico da alteração da licença paternidade e da criação da licença parental

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Data
2019-03
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Publicador
Brasília: Câmara dos Deputados, Consultoria Legislativa
Resumo
Segundo o Relatório Global sobre Desigualdades de Gênero 2018 do Fórum Econômico Mundial, 68% das disparidades mundiais entre homens e mulheres foram eliminadas, restando ainda 32% de desigualdades a serem transpostas. O relatório projeta que as disparidades de gênero serão eliminadas em 108 anos nos 106 países que fizeram parte do primeiro estudo, realizado em 2006. As desigualdades econômicas, no entanto, levarão 202 anos para serem suprimidas. No ranking que classificou, em 2018, 149 países segundo o Índice Global de Desigualdades de Gênero - que varia entre 0 (desigualdade máxima) e 1 (paridade de gênero) - o Brasil ocupou a 95ª colocação com 0,681 pontos, o maior nível de desigualdade de gênero no País, desde 2011. Apesar de estar situado na média global, o Brasil, de acordo com esse índice, é mais desigual do que a totalidade da América Latina e do que países como El Salvador e Senegal. Para efeito de comparação, em 2014, o Brasil estava mais bem colocado no ranking do que em 2018, ocupando a posição 71, entre 142 países, com um score de 0,69. No topo do ranking está a Islândia que, de acordo com o relatório, suprimiu 85% das desigualdades relacionadas a gênero em 2018.
Notas
Consultoria Legislativa - Área IX - Política e Planejamento Econômicos, Desenvolvimento Econômico e Economia internacional.
Consultoria Legislativa - Área V - Direito do Trabalho e Processual do Trabalho.
Assuntos
Economia, Discriminação sexual, Relações de gênero, Direito do trabalho
Fonte